domingo, 14 de novembro de 2010

Amor em três pontos

Amor. Essa é uma palavra que está na moda há tanto tempo, mas parece que para alguns essa palavra já não faz tanto sentido assim. Algumas teorias falam que ninguém vive sem amor. Isso generaliza muito. Amor, amor, amor... Só que as teorias gostam de ficar um pouco à parte quando os amores doem, se acabam, morrem, ou se só alguém ama. Eis a razão do sofrer.
Os teóricos saem de cena, para não falarem besteira, ou entregam nas mãos dos poetas. Por mais natural que seja, não dá para politizar esse sentimento.
Como deixar os estudiosos tentar explicar o que se passa quando o amor irrita a saudade durante a noite? Quando os sonhos perturbam a sanidade da razão de deixar esquecer. Nenhum deles poderá explicar isso. Talvez os psicanalistas? Talvez Freud? Prefiro deixar Drummond me ensinar. Camões dilacerar suas palavras. Coríntios 13 me mostrar o caminho que Renato unificou fora às crenças.
Até o bom sensacionalista Lobo das canções sabe mais de amor que muitos estudiosos, Por tudo que For... por tudo que nunca entendemos...
Quando os nossos sonhos trazem a dor do ontem, ninguém vai poder nos virar com uma fórmula mágica e nos ensinar o que nunca aprenderemos. Aquilo que nunca esquecemos e nunca saberemos explicar. O que nos causa frio e interpela o corpo numa dor de não saber o que realmente passou... Por que é triste e eu não quero nem lembrar...
Marcos Ferreira Silva

Um comentário:

  1. Tá bom! Eu comento, então! Texto triste e música deprê, mas faz parte da vida, né? O importante é que a vida continua e "o amanhã trará os seus cuidados, basta ao dia de hoje o seu próprio mal".

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