sábado, 14 de abril de 2012

Há um bar que toca rock aqui

Recentemente, ao tentar pegar no sono, fui felizmente surpreendido. Ao colocar a cabeça no travesseiro, às zero hora de uma sexta para sábado, ouvi ecoar pelas ruínas da minha querida, porém esquecida cidade de Carapicuíba, um som que, infelizmente não é muito comum de se ouvir nitidamente por essas bandas. Era rock, bebê.
Nos meus 24 anos de vida me acostumei a ouvir e tocar o meu ritmo preferido às escondidas. Meio criminalizado pelo pagode de meados dos anos 90, do forró universitário do começo dessa década, pelo sertanejo moderninho. E fui quase destruído pelo pancadão mal educado dos tempos recentes.
Nenhum preconceito musical, juro (tirando esse protótipo de funk com humilhações a mulher e apologia às drogas e ao crime). Mas ouvir um rock n roll e uma MPB vinda das ruas não é todo dia.
Renato Russo e Raul Seixas sorriram naquela sexta-feira 13 – que dessa vez não foi de toda ruim. Estava ouvindo Bread, Biquini Cavadão, Barão e Legião. Não muito alto, mas ao ponto para agarrar no sono com qualidade.
Não sou radical, até gosto de curtir muita coisa que hoje, mas acho que merecemos ter um bom rock rondando por aí. Não é todo dia.
Fui dormir feliz, sabendo que o rock não acabou!
Amém


Marcos Ferreira Silva

Homens gostam de mulheres que se amam

Homem que é homem não gosta de mulher submissa, mulher que não se valoriza. Nessa hora, provavelmente, estou dando um nó em sua cabeça. “Moralista liberal se perde em texto confuso” – é quase uma manchete da ‘isenta’ Folha de São Paulo.
Mas o fato é esse mesmo. Homem que é homem (já enfatizava assim Luis Fernando Veríssimo, o nosso poeta do humor) gosta de mulher que gosta mais dela mesma do que gosta de você. Todo homem é tarado por um narizinho empinado.
A mulher que chega ao bar com o olhar de que não precisa de você, que ama mais a sua bolsa do que a sua companhia. Esnobe? Algumas vezes. Independente? Com certeza.
Muitas vezes a mulher não precisa de tudo isso para ser única. Ela tem de que gostar de ser mulher e donzela. De amar o corpo, o seu próprio cheiro. Cuidar-se para si mesma e não para o parasita que lhe acompanha. Fazer isso já agrada e muito o sujeito macho que se perde na beleza da guria.
Não basta ser mulher, tem de ser feminina. Todos os dias vejo no ônibus expoentes de fêmeas que se esqueceram da doçura de ser mulher. São autoritárias, falam alto, desalinhadas e muitas vezes trocam o perfume pelo odor, e ainda declaram-se amantes amorosas.
Fico pensando: será machismo meu querer a mulher como descreve a música do Juca Chaves? “De dia uma menina, de noite uma mulher”! Sinceramente eu não sei.
O que sei é que amar mulheres que se amam é mais gostoso!

Marcos Ferreira Silva

terça-feira, 3 de abril de 2012

Fotógrafa que nasceu cega registra em blog uma imagem por dia

A fotógrafa americana Amy Hildebrand nasceu cega por causa do albinismo. Na infância e na adolescência, ela passou por tratamentos médicos e passou a enxergar algumas cores, formas e sombras. Apesar das limitações de sua visão, Amy optou por se graduar em fotografia.
Em 2009, a fotógrafa iniciou um projeto de publicar mil fotos em mil dias no blog With Little Sound. A cada 30 dias, ela escreve um pequeno texto no site.
"Eu quero me refletir como uma só pessoa; alguém que vai crescer, ter filhos, envelhecer e morrer. Nem todos os meus dias serão bons, nem todas as minhas fotos serão boas, mas elas irão me refletir", Amy escreveu em um dos textos do blog.
"Para mim, o período mais dificil de fotografar foi quando meu padastro foi diagnosticado com câncer terminal. Mas, depois de sua morte, tentei ser o mais positiva possível", disse à BBC Brasil.
Fonte: UOL