quarta-feira, 5 de junho de 2013

Café na mesa

Dia frio. Neblina. Superei o congestionamento da manhã. Dor no estômago. Teimosia. Café na mesa. A vida silenciosa. Paro um instante a nota que escrevia para um site e penso no conteúdo do meu site de jornalismo musical... vida de assessor de imprensa e jornalista... Logo em seguida as lembranças do meu projeto musical veem a mente. Doses de MPB e parcerias inusitadas. Ansiedade. Um e-mail. Minha namorada relata o início do dia. Estômago arde. Rock no rádio. Um novo e-mail. A vocalista da minha banda animada. Quer fazer show em dia de semana. Abro um sorriso. Esperança de dar certo. Sonho número 1. Novamente sou acometido por outra sensação. O enredo do livro. O que escrever hoje? Ainda não sei. Deixa a inspiração brotar. Comunico meus colegas de banda da importância do e-mail. Além do estômago, a cabeça também dói. A namorada também não muito bem. O sócio do novo projeto ressalta a meta de colocar a agência na ativa. Sem fome, com ânsia. Parece muita coisa para uma pessoa só. Conto as horas para o fim do primeiro expediente. 5 horas de trabalho muito invejadas por quem faz 9 horas. Dores. Ainda é terça-feira. Vejo uma foto e me alegro de novo. Meu pai e meu sobrinho. 1 ano e dois dias depois da alta hospitalar do patriarca. Dias difíceis. Realmente, tudo passa. Reclamar? Acho melhor não. Sorrio mais uma vez. Oh não, a dor lateja.
Marcos Ferreira Silva

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