quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A simplicidade de quem sabe o que diz

Hoje, um bom tempo depois do fim das aulas, eu consegui pegar o meu diploma de Bacharel em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo. Um dia simbolicamente interessante, pois nos remete ao momento do vestibular, já meia década atrás. Mesmo que as piadas levem a crer que é melhor plastificar esse pedaço de papel e transformá-lo em um belo jogo americano para jantar.
Mas quando chego a minha mesa de trabalho, com o envelope nas mãos, sou informado com atraso que o mestre Joelmir Beting não está mais entre nós.
À noite assisto as inúmeras homenagens ao homem que sabia tão bem o que era o jornalismo. Conhecimento e experiências que eu gostaria de ter um dia. Descubro que do outro lado das notícias e comentários existiu um homem tido pelos amigos como honrado e bem humorado.
Palmeirense até o último segundo, ao contrário de mim – um nato corinthiano – nos deixou em um momento ruim de seu time de coração. Minha lembrança sempre trará o sujeito que sabia respeitar os rivais esportivos e fazia valer a verdadeira graça do esporte.
Sempre saberei que é o pai do sujeito palmeirense autêntico que melhor sobre refletir a alma de um corinthiano.
Vou lembrar sempre dos discursos econômicos leves e do que aprendi na faculdade com base na forma simples qual tratava um assunto tão difícil.
Lembrarei de seu legado de respeito e do grande profissional.
Dedico esse momento simbólico ao bom e velho Beting.
Marcos Ferreira Silva

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